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Posts Tagged ‘EUA’

Uruguai 2 x 1 Coreia do Sul: jogo dentro do previsto. Vitória com cara da Celeste. Luiz Suárez é o melhor jogador jovem da Copa. Melhor em campo, ainda fez os dois. Diego Fórlan mostra a mesma regularidade de sempre – agora também jogando de armador, ótima ideia de Óscar Tabarez. O Uruguai vai forte enfrentar Gana, já com olho no vencedor de Brasil x Holanda. Diante da campanha, fica difícil imaginar o Uruguai fora das semifinais. As vitórias molhadas de suor voltaram.

Sobre a Coreia: não é mau time. Mas depende demais de Park. O meia do Manchester não é craque para isso, acaba sendo sobrecarregado. Os sul-coreanos mostraram raça e melhor preparo físico. Poderiam ter melhor sorte na prorrogação, mas não conseguiram o gol no final.  Ainda é o melhor time do continente asiático.

Gana 2 x1 EUA: equilíbrio é a palavra para descrever a partida.

Gana perde muitos gols; Eua também.

Gana tem um bom preparo físico; Os Eua tinham o melhor preparo físico da Copa. 

As duas seleções são muito bem arrumadas dentro de campo: Gana desde a Copa passada; Eua graças ao excelente trabalho de Bob Bradley e sua comissão técnica.

Os dois times têm atacantes pífios. Gyan é fraco, mas faz gols. Já nos Eua.. Bem, aí que se explica o resultado. Altidore é um Heskey piorado. Forte, sabe usar bem o corpo, mas não saber fazer gols. Quem o vê já percebe o seu problema crônico: a bola. Quando ele não precisa usá-la, dá pra se virar. Usa o corpo, segura o zagueiro, faz o pivô para Dempsey e Donovan. Só não faz gols. Faltou, na hora da pressão, um artilheiro dentro da área. E isso não é culpa de Altidore. É culpa da limitação de elenco.

Tudo o que era possível foi muito bem feito. Os norte-americanos saem como o melhor eliminado da fase eliminatória. Não é nenhum prêmio digno de cinema, mas já podem pedir medalhas de honra ao mérito ao Tio Sam.

Por Rafael Araújo

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Gana, EUA, Uruguai e Coreia do Sul. Uma dessas quatro seleções sairá semifinalista da Copa do Mundo. Consequentemente, uma delas poderá decidir com a seleção brasileira uma vaga nas finais.

Todas essas seleções foram consideradas de médio porte há pouco tempo e tiveram um crescimento considerável nos últimos anos. Vale destacar os Estados Unidos, seleção finalista da última Copa das Confederações, e o Uruguai, campeão do mundo por duas vezes, em 1930 e 1950 (desmentindo quem o considera pequeno). São os dois favoritos nos duelos. 

Gana x EUA: todo mundo deve se lembrar das oitavas de final de 2006. O Brasil enfrentou Gana e venceu, com direito a gol de Ronaldo, aquele do recorde em número de gols na Copa do Mundo. A seleção africana criou bem mais, mas não conseguiu reverter chances criadas em gols. A imagem que ficou foi a de que a seleção africana não sabia chutar. Pois bem, quatro anos depois a Gana não mudou muito. E agora não conta com Essien, seu principal jogador, um dos melhores volantes do mundo. As esperanças de gol estão nos pés de Gyan, atacante que maltratou a bola durante toda a primeira fase.

Enquanto isso, os Eua são bem diferentes de outras Copas. Os norte-americanos mostraram na primeira fase extrema obediência tática e uma superação absurda – conseguindo vencer aos adversários e à arbitragem, ao mesmo tempo. Dempsey e Donovan vêm em grande fase. São favoritos contra Gana, mas contam com o mesmo problema do adversário: pecam muito nas finalizações. Dessa vez, terão que superar o adversário, a arbitragem e a deficiência nos arremates para sonharem com as quartas de final. Vontade e superação para isso não faltam.

Uruguai X Coreia: os coreanos são organizados, saem bem para o jogo. Apesar de ser uma potência asiática consolidada, penou contra a Nigéria e só não perdeu a vaga graças incompetência dos próprios africanos e da falta de ousadia dos gregos. Não são um mau time, devem dar trabalho. São bastante ingênuos na defesa e dependem muito de Park para criarem chances.

O Uruguai é forte ao seu estilo, mas forte como há anos não vinha sendo. Conta com o atacante mais regular da Copa, Diego Fórlan, e outras boas alternativas de ataque jovens como Luis Suárez e o reserva Lodeiro. Lá atrás é muita força, segurança liderada por Diego Lugano. Ao contrário dos coreanos, não priorizam a velocidade e acabam concentrando o jogo no meio de campo. Jogando assim, o Uruguai fez sua melhor partida, contra os eufóricos sul-africanos. A tendência é de que outra grande partida da Celeste se repita, fazendo com que a correria coreana bata de cara com a sua muralha azul. 

Por Rafael Araújo

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A constelação de estrelas da Inglaterra finalmente pisou no chão da África do Sul. Após duas partidas muito fracas, os ingleses melhoraram e poderiam ter feito um placar melhor, se não fossem alguns caprichos da partida, como o azar de Rooney nas conclusões.

Capello fez três alterações na equipe que empatou com a Argélia: colocou Upson ao lado de Terry na defesa, substituindo o sempre contundido Carraguer; escalou Milner no lugar do apagado Lennon, pelo lado direito do meio de campo; e, por fim, colocou Defoe, autor do gol da vitória, no lugar de Heskey – o atacante que lembra bastante uma parede.

Os suplentes corresponderam. Defoe aproveitou cruzamento de Milner e fez o gol da vitória. A partir daí, os três reservas tomaram conta do campo. Milner dando trabalho pela direita. Defoe brigando com os zagueiros. Upson não comprometendo lá atrás. 

Os erros individuais da última partida não se repetiram. Rooney, que parecia machucado no jogo anterior, se movimentou e conseguiu criar boas chances, mesmo não marcando. Gerrard apareceu bem pelo lado esquerdo. Barry pouco errou na saída de bola. Só Lampard ainda está devendo.

Apesar de James ser realmente uma “calamidade” (seu apelido na Inglaterra)  no gol, Capello parece ter encontrado a sua formação ideal. A equipe ainda sofre com o individualismo de seus principais jogadores e com o jeito burocrático de jogar, problemas antigos do futebol britânico. Para piorar, os gols de Rooney teimam em não vir. Porém, a qualidade de seus jogadores, quando aparece, dá bons resultados.

Os jogadores aparentam estar cientes da realidade da Copa. Não há dúvidas sobre o potencial de estrelas como Lampard, Gerrard, Rooney e Terry. Mas ser melhor não faz ninguém vencedor por antecipação. É preciso justificar a fama dentro de campo, a cada jogo. Estrelas são sempre pequenas vistas do gramado.

Grupo C – Classificados: EUA e Inglaterra

Comentários: os EUA são a equipe melhor organizada taticamente do Mundial. Com Donovan e Dempsey em grande fase, falta apenas um melhor aproveitamento para tantas chances criadas pelos dois – sim, é uma indireta para Altidore. Mereceu a primeira colocação do grupo e pode sonhar até com uma semifinal. Eu sou um dos que acreditam. 

Por Rafael Araújo

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0,,21181458-EXH,00De desclassificada à finalista. Esse foi o salto da seleção de Tio Sam na Copa das Confederações.

Quem assistiu ao jogo contra a Itália viu uma seleção americana inofensiva. A Itália jogou mal, mesmo assim o único ponto em que podem indicar superioridade americana foi no uniforme (uniforme da Itália já foi muito melhor). Jogando mal a Itália ganhou por 3×1 em boa partida dos Rossi (De Rossi e G.Rossi).

Contra o Brasil foi passeio. Os soldados de Obama sequer lutaram contra a superioridade técnica brasileira. Aceitaram a derrota e o baile.

Mas veio o jogo de misericórdia, contra a boa seleção do Egito. Não quero dizer que o Egito é uma potência, mas a goleada americana foi uma grande zebra. Pelo desempenho da seleção africana e pelo resultado. A seleção americana não jogou bem novamente. Porém, os americanos conseguiram aproveitar a inexperiência internacional dos africanos e acharam 3 gols. Isso mesmo, acharam. Quando se tem sorte se acha, não se cria.

Hoje, contra a excelente seleção da Espanha, o EUA esperou a derrota. A Espanha tentava criar, mas barrava na falta de inspiração de seus melhores jogadores. Fernando Torres, Villa, Xavi e Fábregas, todos eles, não conseguiram render hoje.

0,,21181365-EXH,00A sorte resolveu sorrir aos americanos. Mesmo com maior posse de bola a Espanha cedeu o primeiro gol graças a uma falha de Casillas, cujo insisto que é o melhor goleiro do mundo, que também não esteve bem. Altidore marcou e virou piada no país devido a semelhança fonética com as placas publicitárias.

A Espanha não se encontrou e os Eua fizeram mais um gol no segundo tempo. Dessa vez falha do raçudo Sergio Ramos. Dempsey marcou e comemorou como nunca. Ele sabe que não é garantido que volta a fazer um gol nos próximos anos.

0,,21181576-EXH,00A Espanha tentou até o fim criar algo pra furar a muralha humana que se amultuou na área. Mas não era dia pra espanhol. O time do Tio Sam está na final, graças a dois chutes tortos, a um time ruim e, principalmente, muita sorte. Pra quem esperava um espetáculo proporcionado por Brasil x Espanha, paciência. Pra quem gosta de uma desgraça completa, é só torcer hoje para a seleção do simpático Joel Santana.

Seria o duelo de futebol da língua inglesa. A língua que Joel não fala. O futebol que os americanos não jogam. Mas que ambos enganam muito bem.

Por Rafael Araújo

Fotos: Globoesporte.com

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